Depois dos micos de ontem, saímos às 7:30 horas de 06/01/13 de Iñapari com destino a Rio Branco.
Primeiro passamos pela imigração para registrar a saída do Perú. Depois atravessamos a ponte e registramos nossa entrada no Brasil.
Travessia de fronteira por Assis Brasil(AC) |
Logo depois da alfândega brasileira fizemos abastecimento complementar com 12,4 litros de gasolina no Ipiranga de Assis Brasil.
Depois de viajar quase 6.000 km em estradas com excelente estado de conservação, só foi passar a fronteira e sentimos vergonha de nossos vizinhos, tal o estado de esquecimento desta região fronteiriça da amazônia. Entre Assis Brasil e Brasiléia a estrada é péssima, cheia de buracos.
Estrada do Pacífico - BR 317, buracos e sem acostamento |
Para quem mora no sul, Acre é sinonimo Chico Mendes, seringais, floresta amazonica.
Porém vimos aqui somente áreas de pastagem ao longo de todo o trecho e algumas castanheiras isoladas que sobreviveram ao desmatamento.
Sinceramente, se quiserem ver floresta é bom irem a Santa Catarina, onde ainda existem regiões de mata atlântica preservada.
Até em Lages, região de campos naturais, há mais floresta do que no Acre.
paisagem típica do Acre, pastagens e castanheiras isoladas ou no chão |
O Friboi tem um grande frigorífico em Rio Branco.
Completamos o tanque com 33,94 litros de gasolina, num Petrobrás de Brasiléia, perfazendo um consumo de 18,2 km/l desde nosso abastecimento em Cusco.
Passamos por Cobija, para conhecer esta zona franca boliviana. Mas não espere nada de lá, tanto em preço quanto em diversidade.
Está inserida no universo do norte do país, onde em função das distancias tudo é muito caro.
Almoçamos no Restaurante Império do Sabor de Epitaciolândia. A comida é boa e o atendimento melhor ainda. Almoçar bem e em local com Wi-fi é uma benção durante qualquer viagem.
A proprietária foi muito gentil e quebrou um galho liberando o telefone para resolvermos um problema com a operadora do cartão de crédito.
Devido as dificuldades de hospedagem no norte do país, já tínhamos colocado Rio Branco como ponto de apoio e local de hospedagem.
Lá mora o Luís, primo do Jairo e íamos aproveitar a oportunidade para retomar aquele convívio familiar perdido ao longo dos anos e das distancias.
Perto de Xapuri ligamos e quem nos atendeu foi o Diogo, filho do Luís.
Extremamente prestativo, fez questão de nos encontrar na entrada da cidade e de nos levar até sua casa para conhecermos toda a família.
O primo do Jairo estava em férias no Rio, todavia, a Aline e Diogo foram magníficos anfitriões.
Depois de longo bate-papo e de um delicioso jantar preparado pela Aline, ficamos sem jeito de recusar a hospedagem.
Esperamos em breve poder retribuir a excelente acolhida.
Neste trecho percorremos 361 km. Desde o início da expedição já percorremos 6.305 km no Clio, 772 km em veículos de terceiros, 9 km de trem, 2 km de tuc-tuc, 4 horas de barco e 19 km a pé.
Trilhas de GPS deste trecho da viagem:
http://www.openstreetmap.org/user/jairo58/traces/1381431
http://www.openstreetmap.org/user/jairo58/traces/1381434
Imagem do mapa com o trajeto percorrido neste trecho da viagem:
Até mais
Vc falou besteira no seu comentário sobre a "falta de floresta" no entorno da rodovia... Não pode generalizar... Pesquisa a porcentagem de cobertura vegetal no Acre.
ResponderExcluirMuito superficial e tendenciosa suas descrições.
Prezado Rodorfo
ResponderExcluirInfelizmente este foi o cenário que vimos no trecho Assis Brasil até Abunâ. Como você deve ter lido estávamos de passagem pelo Acre e nas rodovias pelas quais passamos era o cenário visto. Se você conhece a rodovia podes comprovar o que dissemos.
Nesta Expedição não tivemos oportunidade de conhecer outras regiões do Acre, mas praticamente cruzamos o estado de oeste a leste.
Nossa comparação é com Santa Catarina, onde vivemos. Se cruzares Santa Catarina por qualquer rodovia federal(101, 116, 153, 163, 280, 282 ou 470) verás infinitamente mais florestas do que na Interoceânica por onde passamos. Na verdade só vimos áreas de pastagem plantada.
No imaginário sulista esperávamos encontrar florestas intocadas nas rodovias amazônicas.
Equipe DigiPhotus