Logo após o café da manhã saimos para visitar a Cascata Véu de Noiva, que está localizada no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães.
Garoou durante a noite anterior e o tempo continuava fechado, mas resolvemos nos arriscar.
Enquanto aguardávamos a abertura do Parque, conhecemos um casal de Recife que estava começando uma aventura muito maior que a nossa.
Os amigos Tony e Leila da Expedição Perdidos+ pretendiam viajar durante 90 dias pela América do Sul.
Tony e Leila da Expedição Perdidos + na entrada da Cascata Véu de Noiva |
A Cascata Véu de Noiva é parecida com a Cascata Caracol de Canela(RS) e fica bem perto do estacionamento do Parque em trilha demarcada.
Depois de nos despedir dos amigos da Expedição Perdidos+ voltamos para a cidade para encerrar a hospedagem e seguir viagem.
Completamos o tanque com 22,32 litros de gasolina no posto Petrobrás da Chapada dos Guimarães, perfazendo uma média de consumo de 17,4 km/l desde nosso abastecimento em Cáceres(MT).
Saimos às 10:48 horas de 11/01/13 da Chapada dos Guimarães(MT) com destino a Coxim(MS).
Fomos na direção de Campo Verde. Paramos no mirante do Ponto Geodésico da América do Sul.
Embora seja possível avistar Cuibá, o local merece ser visitado mais pelo inusitado de ser o ponto geodésico do que por qualquer outro predicado.
Depois de tudo que vimos nesta viagem, acredito que ficamos mais críticos em relação a algumas pseudo atrações turísticas.
Seguimos pela MT 170 até Campo Verde, onde almoçamos. De lá é possível tomar 3 caminhos diferentes para Rondonópolis.
O mais recomendável é ir pela BR 070 até Primavera do Leste e de lá tomar a recém pavimentada MT 130 para Rondonópolis.
Nós fomos pelo caminho mais curto, seguimos pela MT 344 até Jaciara. Esta estrada está em péssimas condições, totalmente esburacada.
A BR 163 no trecho Jaciara a Rondonópolis deve ser a rodovia mais movimentada do Brasil. O transito de carretões é simplesmente inimaginável.
Nunca trafeguei por rodovia tão congestionada por carretas e carretões(com reboque).
barracas paneleiras perto de Jaciara(MT) |
Chamam a atenção pela quantidade de barracas e pela especialização em panelas.
Rondonópolis é a capital do agro-negócio no Brasil e por sua localização (na junção das principais rodovias do Centro-Oeste) está se transformando num grande polo agro-industrial e de logística.
O maior terminal rodo-ferroviário da América Latina está em construção perto da cidade e terá capacidade para carregar 10.000 contêineres/mês.
Além da quantidade gigantesca de carretas que circulam por esta cidade, tinha uma ponte em obras. Ficamos parados durante um bom tempo perto de um dos trevos, até conseguirmos dicas para fazer um atalho por dentro da cidade contornando a dita ponte.
trânsito pesado na BR163 perto de Rondonópolis(MT) |
Toda esta região, desde Campo Verde até alguns quilômetros depois de Rondonópolis é de gigantescos campos de cultura de soja.
Perto de Coxim fomos agraciados com um belo por do sol.
Completamos o tanque com 25,27 litros de gasolina num Petrobrás de Coxim, perfazendo uma média de consumo de 18,2 km/l desde nosso abastecimento na Chapada dos Guimarães(MT).
Já estava anoitecendo quando chegamos em Coxim. Ficamos num hotel perto do Rio Taquari.
A noite, uma peixada completa num restaurante a beira do Taquari foi uma boa pedida. No cardápio também foi servido o famoso arroz com "piqui".
Neste trecho percorremos 467 km. Desde o início da expedição já percorremos 8.943 km com o Clio, 772 km em veículos de terceiros, 9 km de trem, 2 km de tuc-tuc, 4 horas de barco e 19 km a pé.
Trilha de GPS deste trecho da viagem:
http://www.openstreetmap.org/user/jairo58/traces/1383336
Imagens dos mapas com os trajetos percorridos neste trecho da viagem:
Cascata Véu de Noiva a Rondonópolis |
Rondonópolis a Coxim |
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