terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

EXPEDIÇÃO PERÚ-ACRE - RESUMO E IMPRESSÕES

Olá Pessoal

Finalizando as postagens sobre a Expedição Perú-Acre apresentamos o balanço geral da viagem, com números, impressões e recomendações dos participantes desta aventura
Há muito tempo tínhamos o sonho de ir até Machu Picchu de carro.  Em setembro provocamos o  Reginaldo e a Cátia e eles aceitaram o desafio.
Em pouco tempo já tínhamos itinerário e cronograma prévios.

Então decidimos formar duas equipes em seus respectivos carros e fomos a luta.
DigiPhotus e Galeiros da Estrada viajaram juntos desde a saída de Lages, na madrugada de 21/12/12 até a manhã de 05/01/13 em Puerto Maldonado.
Abaixo segue o resumo desta aventura.
 
OS NÚMEROS

Equipe DigiPhotus (Eliane e Jairo)
Saída: 21/12/2012 às 6:34 horas
Chegada: 14/01/2013 às 20:00 horas
Total: 25 dias de viagem
Veículo utilizado: Clio flex 1.0 mod 2012 
Distância percorrida: 10.976 km
Combustível utilizado:  608,706 litros de gasolina
Consumo médio km/l: 18,03
Outros meios de transportes utilizados: 772 km em veículos de terceiros, 9 km de trem, 2 km de tuc-tuc, 4 horas de barco e 19 km a pé
Local de saída/chegada: Lages, SC
Fotos: Nikon D40 (1.399), Nikon D7000 (3.809) = 5.208 fotos

Equipe  Galeiros da Estrada (Reginaldo e Cátia)
Saída: 20/12/2012 às 14:34 horas
Chegada: 12/01/2013 às 16:00 horas
Total: 23 dias de viagem
Veículo utilizado: Pajero TR4 Automático 2010
Distância percorrida:  10.749 km
Combustível utilizado:  1.101 litros de gasolina
Consumo médio km/l: 9,76
Outros meios de transportes utilizados: 772 km em veículos de terceiros, 9 km de trem, 2 km de tuc-tuc, 1 hora de barco, 9 km a pé e o circuito das cachoeiras na Chapada dos Guimarães.
Local de saída/chegada: Joinville, SC

Resumo dos números da Equipe DigiPhotus
Distancias percorridas por país:
Argentina: 2.459 km
Chile: 881 km
Perú: 1.827 km
Brasil: 5.809 km

Número de dias em cada país:
Argentina: 5
Chile: 3
Perú: 9
Brasil: 10

Número de hospedagens por país:
Argentina: 4
Chile: 2
Perú: 10
Brasil: 8

ACIMA DA EXPECTATIVA

Os lugares que superaram nossas expectativas foram: 
os Valles Calchaquies entre Payogasta e Cafayate; a Quebrada das Conchas em Cafayate; El Tatio  em San Pedro de Atacama e o Cañon del Colca em Cabanaconde.

ABAIXO DA EXPECTATIVA

Os lugares que ficaram abaixo de nossa expectativa foramPuerto Maldonado e a zona franca de Cobija.

SURPRESA

Muitos lugares foram uma grata surpresa, a maioria deles trechos de estrada de uma beleza ímpar. 
A primeira surpresa foi a RP 33 que liga Chicoana a Payogasta(Argentina), depois vieram inúmeras surpresas dentre as quais destacamos: 
Costa de Lipan entre Purmamarca e Susques ; de Susques até a descida para San Pedro de Atacama; Pueblito Machuca no Atacama; a travessia do Atacama entre Calama e Arica; Chivay; Mirador del Volcanes na ruta de acesso a Chivay e Sillustani.

Os Galeiros da nossa Expedição passaram por um momento de grata surpresa quando encontraram um grupo de motociclistas (Galeiros CBX 750) num posto de combustível, perto da balsa do Rio Madeira em Rondônia.

 DECEPÇÃO

O lugares que nos decepcionaram como atração turística foram o Lago Sandoval em Puerto Maldonado e a abandonada Chapada dos Guimarães.
Também foi decepcionante ver o estado lamentável das estradas do norte do Brasil, comparadas às dos países vizinhos.  


MELHORES MOMENTOS

Nesta viagem tivemos muitos momentos marcantes. 
Os encontros com vários grupos de brasileiros em suas expedições pela América do Sul certamente estão entre os melhores momentos desta viagem.


juntos no Paso de Jama
Os outros momentos especiais que vivemos foram:
O espetáculo da natureza nas Salinas Grandes perto de Susques: por do sol, tempestade e arco-íris completo. 
Bate papo descontraído ao sabor de uma cusqueña no Irish Pub de Chivay.
O espetacular e fabuloso vôo do condor. Curtir a tradição de Chivay e o Valle del Colca.
Os momentos de descontração, risos e conversa fora durante nossa convivência. 
As paisagens de tirar o fôlego. Parada para fotos em lugares espetaculares.
As amizades que fizemos durante o passeio alternativo para Machu Picchu.
Conhecer, visitar e curtir a paisagem de  Machu Picchu.

PIORES MOMENTOS

Em toda viagem sempre acontece algo desagradável e nesta não poderia ser diferente.
O primeiro momento desagradável foi o episódio do cartão de crédito num posto de combustível em Salta. 
Também nos incomodou o "soroche", mal estar das altitudes.
A burocracia da aduana de Tacna (Perú) também foi um episódio desgastante.
Os  momentos de angustia, náuseas e apreensão vividos no passeio alternativo para Machu Picchu.
As freadas repentinas do Jairo em plena rodovia (para tirar fotos).

MICOS

Numa viagem longa e cansativa acontecem episódios engraçados e às vezes verdadeiros micos.
O cansaço e o " soroche" provocam reações estranhas. 
Foi o que aconteceu com a Cátia e o Reginaldo, que acordaram na madrugada da fria Susques, arrumaram as malas e só  perceberam que havia algo de errado quando foram arrumar as  malas no carro.
Em San Pedro de Atacama o Jairo, ainda sob efeito do soroche, ou do chá de coca, também cometeu seu deslize, pedindo sorvete de "cuchara".
E eu para não ficar para trás esqueci de acionar o zoom da lente 70-300mm no momento de fotografar o mais bonito e imponente condor, no Mirador del Condor em Cabanaconde.

RECOMENDAÇÕES


As atrações turísticas que recomendamos para serem visitadas são:
Os Valles Calchaquies (entre Payogasta e Cafayate) e a Quebrada das Conchas (Cafayate) na Província de Salta.
O trecho de rodovia entre Purmamarca (Jujuy) até a descida para San Pedro de Atacama (Chile).
El Tatio no Atacama (Chile).
Chivay, Valle del Colca, Sillustani e Machu Picchu no Perú.

Sobre o itinerário que utilizamos é importante registrar que a volta foi muito cansativa, pois de Assis Brasil(AC) até Cascavel(PR) são 3.575 km de uma mesma paisagem. 
A maior parte deste trajeto é de pastos plantados para criação de gado, alternados com alguns trechos de plantação de soja. 
Fora a travessia de balsa no Rio Madeira em Rondônia e as poucas travessias urbanas, o resto é um estradão, por sinal com muitos trechos em péssimas condições.
Por isso é bom pensar bem antes de fazer o mesmo itinerário. 
A única coisa interessante é você poder medir a real dimensão do agronegócio no Brasil.

Viajar é conhecer paisagens, pessoas e culturas diferentes.
Para quem pretende ter uma experiência deste tipo, recomendamos  planejamento, pesquisas, espírito aventureiro e dedicação para colocar estas informações à disposição de todos os que irão participar da aventura.

Imagem do mapa com os trajetos feitos durante a Expedição Perú-Acre:


Mapa da Expedição: a) azul: de Lages a Cafayate; b) rosa: de Cafayate a Chivay; c) bordô: de Chivay a Puno; d) cinza: de Puno a Cusco; e) marrom: de Cusco a Bonito; f) rosa: de Bonito a Lages
Até a próxima

O RETORNO DOS GALEIROS DA ESTRADA

Olá Pessoal


Quando começou a amadurecer a ideia de ir de carro até Machu Picchu, logo percebemos que era interessante termos companhia nesta empreitada.  

Todavia, nossos companheiros deveriam ser acostumados com este tipo de aventura, além de ter afinidade com a gente. 
De cara pensamos no Luiz Dokonal-Denise e no Reginaldo-Cátia.
Sabíamos que em função da doença da Denise, seria difícil tê-los em nossa companhia. 
Mas o Reginaldo topou na hora. 
momento de descontração na RP33 em frente ao Mirador del Tintin

O objetivo era Machu Picchu, mas teríamos que incrementar com roteiros para todo o trajeto. Aí vieram as reuniões para decidir o itinerário e finalmente definir a data de partida e o tempo de viagem.

Em função dos compromissos assumidos pelos Galeiros no início do ano, sabíamos que só daria para manter toda a equipe reunida numa parte da viagem.
Então decidimos viajar juntos até Cusco. 
A partir dali faríamos o retorno ao Brasil em trajetos distintos, porém mantendo a mesma rota. 
Assim nos organizamos nas equipes DigiPhotus(Jairo e Eliane) e Galeiros da Estrada(Reginaldo e Cátia).

os Galeiros no Valle de la Luna
Fizemos a viagem juntos até o dia 05/01/13 em Puerto Maldonado, quando a equipe DigiPhotus ficou fazendo o roteiro do Lago Sandoval e os Galeiros da Estrada seguiram viagem para o Brasil.

Esta postagem contém o relato dos Galeiros da Estrada a partir desta separação até sua chegada em Joinville.
A narrativa segue de forma cronológica, conforme descrição abaixo:

05/01/2013

Depois de nos despedirmos do Jairo e Eliane, saimos de Porto Maldonado.
Seguimos até Epitáciolandia(AC) onde almoçamos e pegamos informações sobre a zona franca de Cobija (Bolivia).
Deixamos o carro estacionado no Brasil e decidimos atravessar a fronteira de taxi. Os preços não estavam bons e não compramos nada.  
Seguimos viagem  e dormimos na cidade Senador Guiomard(AC) próximo a Rio Branco. A cidade tem apenas 2 hotéis. A decisão foi difícil, pois um era em frente a uma praça e havia indícios que haveria uma grande festa e o outro era um pouco mais afastado e a aparência não era das melhores. 
Pegamos informações em um posto de gasolina e nos disseram que este local mais afastado era o melhor. 
Sem alternativas, fomos verificar o local mais de perto e nos surpreendemos, local simples, limpo e o dono muito simpático e atencioso.

06/01/2013


Cedo saímos  com destino a Porto Velho(RO).
Em Abunã(RO) antes da travessia da balsa do Rio Madeira, para nossa grata surpresa, num posto de gasolina, encontramos um grupo de motociclistas dos Galeiros CBX-750. Não é qualquer dia que galeiros se cruzam no meio da amazonia.
Depois deste encontro surpresa, seguimos até Porto Velho(RO) para visitar Paulo e Tati e sua família, que nos acolheram muito bem. 
Almoçamos, conhecemos alguns pontos turísticos da cidade e nos hospedamos em sua casa. No condomínio do Paulo, conhecemos e comemos a fruta seriguela diretamente do pé.

07/01/2013


Saímos de Porto Velho com o obejtivo de chegar o mais próximo possível da Chapada dos Guimarães.
Devido ao grande numero de caminhões na estrada, fomos a cata de informações para tentar fugir do tráfego, então pegamos uma rota alternativa que saia da BR 364 próximo a cidade de Comodoro, indo em direção a Campo Novo dos Parecis. 
Maa a rota alternativa foi uma furada, pois a estrada estava em mal estado com muitos buracos e direito a pedágio de índio (R$ 20,00). Contra nossas expectativas conseguimos chegar somente até Tangará da Serra(MT).

08/01/2013


Saímos cedo de Tangará da Serra, conseguindo chegar na Chapada dos Guimarães(MT) na hora do almoço. Ao chegar notamos que havia problemas, pois vários pontos turísticos estavam fechados/ interditados (balneário de salgadeiros, caminho das pedras, portal do inferno), então resolvemos parar no restaurante do Gaúcho. 
A comida demorou bastante e perdemos muito tempo. Após o almoço fomos conhecer a Cascata  Véu de Noiva, mas também estava sem os devidos cuidados. 
O lado bom é que na saída oferecemos carona para 2 funcionários do parque, pedimos  mais informações e acabamos por contratar a Paola Siqueira que também trabalhava como guia. 
Ela se ofereceu para nos levar para conhecer o Mirante e algumas cachoeiras que era possível acessar com o carro.

09/01/2013


Fomos fazer a rota das cachoeiras dentro do parque, que estava autorizado somente para pessoas com um guia credenciado. 
Tentamos sair da pousada bem cedo, mas fomos impedidos por um pneu furado. Feito o devido reparo, seguimos para o parque.
Foi uma bela caminhada com direito a banho de cachoeira. Voltamos até a cidade para deixar a Paola, almoçar e seguir viagem. 

Novamente fomos aconselhados a pegar uma rota alternativa, indo por Campo Verde, mas como já estávamos mais espertos, buscamos uma segunda opinião e percebemos que poderia ser mais um caminho ruim. 
Decidimos seguir a BR 163, passando por Cuiabá, que por sinal está em obras para construção de um metrô. 
Infelizmente conseguimos ir somente até Rondonópolis(MT), devido a uma forte chuva que alagou alguns trechos da BR, sendo difícil até conseguir hotel próximo a rodovia.

10/01/2013


Saímos de Rondonópolis bem cedo e rodamos  um grande trecho até  a cidade de Guaíra(PR) onde pernoitamos. Este foi o dia do "estradão", rodamos 1.200 km.

11/01/2013

Fomos conhecer e fazer compras em Salto Del Guaira no Paraguai. Gostamos muito da tranquilidade e segurança do local, apesar de ser um pouco mais caro que Ciudad del Este, mas acho que vale a pena. Depois do almoço seguimos viagem até Ponta Grossa(PR).

12/01/2013


Acordamos cedo e fomos até o Parque Nacional Vila Velha e Furnas. Local bem estruturado e caminhadas leves. No mesmo dia seguimos viagem, chegando em Joinville às 16:00 horas. 
Devido ao cansaço da viagem, nem tiramos as bagagens do carro e caímos na cama, acordando somente às 21:00 horas.

Até mais

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

DOCUMENTOS E EQUIPAMENTOS

Olá Pessoal

Quando se viaja ao exterior sempre é bom se informar sobre as exigências documentais e de equipamentos, principalmente quando se viaja de carro.

Na preparação da Expedição Perú-Acre uma de nossas primeiras preocupações foi tomar conhecimento da documentação e equipamentos exigidos para entrar e circular pelos países da América do Sul.

Pela experiência de outras viagens pela Argentina e Chile sabíamos de algumas exigências, mas sempre é bom se atualizar.

Para não termos problemas, nos equipamos com tudo o que obtivemos de informação na internet e levamos toda a documentação que efetivamente era necessária e também o que não foi exigido. 

Além de toda a documentação e equipamentos as embaixadas recomendam que o turista haja com toda a educação e discrição ao fazer os trâmites alfandegários, pois a decisão de permitir a entrada do turista é do funcionário da alfândega local. 
Imagina você chegar em San Pedro de Atacama e não puder entrar no Chile.

Segundo o que apuramos as exigências atuais nos países vizinhos são as seguintes:

EQUIPAMENTOS 

ARGENTINA
- equipamentos e acessórios de fábrica
- extintor de incêndio no prazo de validade
- dois triângulos

Extras  (não são exigidos oficialmente, mas policiais de algumas províncias podem solicitar) 
- estojo de primeiros socorros 
- cambão ( lá se chama cuartas de remolque e pode ser adquirido nas lojas de acessórios para veículos da Argentina)
- mortalha(lençol para cobrir vítimas) 

CHILE
- equipamentos e acessórios de fábrica
- se o carro passou pela Argentina, vai atender todas as exigências chilenas.

PERÚ 
- equipamentos e acessórios de fábrica

DOCUMENTAÇÃO

ARGENTINA
- identidade ou passaporte

- carteira de motorista 
- certificado de propriedade do veículo
- seguro carta verde (fazer na fronteira é mais barato)

CHILE
 - identidade ou passaporte

- carteira de motorista (o consulado recomenda a PIV)
- certificado de propriedade do veículo
- seguro carta verde 

PERÚ
 - identidade ou passaporte

- carteira de motorista 
- certificado de propriedade do veículo
- CPF
- SOAT(equivalente ao nosso DPVAT) pode ser feito logo na fronteira com o Perú

Obs.: O valor do IVA, na Argentina(21%) e no Chile(19%) pode ser reembolsado pelo turista, referente a sua incidência sobre produtos e serviços adquiridos(inclusive hospedagem). Para isto o turista deve portar passaporte e cumprir algumas exigências, que constam dos portais oficiais.

Abaixo listamos os links oficiais e outros com informações importantes aos viajantes para os países vizinhos.

Links:
http://www.embperu.org.br/bkp/index.php?option=com_content&view=article&id=90&Itemid=82 
http://www.portalconsular.mre.gov.br/mundo/america-do-sul/republica-argentina/cordoba/servicos/entrada-de-veiculos-brasileiros-na-argentina-1/entrada-de-veiculos-brasileiros-na-argentina/
http://www.afip.gob.ar/portugues/viajantesinformacao.asp
http://quatrorodas.abril.com.br/vai-viajar/servicos/direcao-estrangeira/
http://www.portalconsular.mre.gov.br/mundo/america-do-sul/republica-do-chile/santiago/informacoes/orientacoes-para-turistas-brasileiros/ 

Até mais

MARECHAL CÂNDIDO RONDON A LAGES

Olá Pessoal



Neste último dia de viagem saimos do hotel de Marechal Cândido Rondon(PR) às 07:30 horas de 14/01/13 com destino a nossa casa na região de Lages(SC). 
Por sugestão do hoteleiro e para fugir do trânsito pesado na BR 163 entre Paraná e Santa Catarina, resolvemos tentar um trajeto alternativo.

Completamos o tanque no Petrobrás de Marechal Cândido Rondon com 37,93 litros de gasolina, perfazendo uma média de 16,2 km/l desde nosso abastecimento em Bonito(MS).


portal de entrada de Marechal Cândido Rondon
 Aproveitamos para fazer um tour pela cidade e depois seguimos viagem pela BR 163 até Toledo.  Daí seguimos na rodovia duplicada BR 467 até Cascavel.

De Cascavel até Laranjeiras do Sul seguimos pela BR 277. Em Guaraniaçú a rodovia estava em obras e os índios aproveitaram para faturar com venda de artesanatos e de poses para fotos.

Em Laranjeiras do Sul tomamos a BR 158 até Chopinzinho. Neste trajeto paramos para fotografar na barragem de Salto Santiago, no Rio Iguaçú.

De Chopinzinho seguimos para Mangueirinha pela PR 281, onde almoçamos. Depois do almoço pegamos a PR 459 até Palmas.

Em Palmas tomamos a BR 280 até a conexão com a BR 153. Logo depois de Palmas há uma linda vista para os parques eólicos de Palmas e Água Doce.

parque eólico de Água Doce
Seguimos pela BR 153 até o entroncamento com a BR 282. Quase no final deste trajeto fomos obrigados a registrar uma cena sinistra, uma carreta em cinzas ao lado da rodovia.

carreta sinistrada nas margens da BR153
Seguimos pela BR 282 até Campos Novos, onde fizemos abastecimento complementar com 17,6 litros de gasolina no Petrobrás da Coopercampos.

Chegamos em Lages(SC) às 18:30 horas. Fizemos compras básicas e partimos para nossa casa, onde chegamos às 20:00 horas. O odômetro do Clio marcava 20.787 km.

Como é bom chegar em casa, mas infelizmente nosso caseiro conseguiu nos deixar sem água... mas isto é outra estória.

Em 15/01/13 completamos o tanque com 31,779 litros de gasolina no BR Central de Lages, perfazendo uma média de 17,5 km/l desde nosso abastecimento em Marechal Cândido Rondon.

Neste últmo dia de viagem percorremos 825 km. Desde o início da expedição percorremos 10.976 km com o Clio, 772 km em veículos de terceiros, 9 km de trem, 2 km de tuc-tuc, 4 horas de barco e 19 km a pé.

Trilha de GPS deste último trecho da viagem:
http://www.openstreetmap.org/user/jairo58/traces/1386540

Imagens dos mapas com os trajetos percorridos neste último dia de viagem:

Marechal Cândido Rondon até entroncamento BR280 com BR153
entroncamento BR280 com BR153 a Lages
Até mais

domingo, 10 de fevereiro de 2013

BONITO A MARECHAL CÂNDIDO RONDON

Olá Pessoal


Saimos às 9:50 horas de 13/01/13 do hotel em Bonito(MS) com destino a Marechal Cândido Rondon(PR).

Logo que saimos da cidade, nos dirigimos para o Balneário Municipal do Rio Formoso. Domingo de sol, a fila de entrada no Parque estava longa. Resolvemos passar e entrar no camping que tem logo após a entrada do balneário.

Por intuição fizemos uma boa escolha. O camping tem uma boa infraestrutura para acampamento e possui 3 decks de madeira colocados em sequência, nas margens do Rio Formoso para os frequentadores do camping. 

Tem um salva-vidas de prontidão e para o nosso objetivo de fotografar ali estava ótimo, pois o local está com a natureza quase intocada.

Logo acima do primeiro deck há bela uma cachoeira utilizada nos passeios de  bóia-cross.

instrutor descendo o Rio Formoso
 

Enfim o local é bonito e ainda é possível mergulhar nas límpidas águas do Rio Formoso.

Depois do Jairo se refrescar nas águas do Rio Formoso, seguimos viagem pela MS 382 até Guia Lopes da Laguna, onde almoçamos.

Depois do almoço seguimos na BR 267 até Maracajú. Logo depois de Maracajú tomamos a MS 382 até Itaporã, daí até Dourados esta rodovia é duplicada.

Em Dourados tomamos a BR 163 até Marechal Cândido Rondon, passando por Eldorado, Mundo Novo e Guaíra.

 No trecho entre Navir e Itaquiraí a rodovia está em péssimas condições e há vários acampamentos de sem-terra ao longo da rodovia.

por do sol na ponte de Guaíra
  
Fomos agraciados com um belo por do sol em Guaíra, durante a travessia do Rio Paraná. 
Logo após a ponte paramos para descansar e comer um pastel com caldo de cana.

Chegamos a noite em Marechal Cândido Rondon. Dormir aqui seria até emblemático, desde que o comediante de stand-up Willmut ( http://www.willmutt.com.br/ ) a celebrizou em suas apresentações pelo Brasil.

No hotel o Jairo fez questão de saber o endereço do Willmut na Linha Paxada, mas desde que a fama chegou o comediante se mudou para um confortável apartamento na região central da cidade.  Uma foto do Willmut com a manhê e o nêne lá na Linha Paxada seria impagável.

Marechal Cândido Rondon é uma típica cidade alemã da região sul do Brasil. Entretanto o que a distingue das outras é uma excelente planificação viária urbana, com muitas avenidas arborizadas.

centro de Marechal Cândido Rondon

É um excelente ponto de estadia para quem vai para o pantanal ou para Bonito. 
Agora já estamos perto de casa e, segundo nossos planos, esta seria a última hospedagem da expedição.


Neste trecho percorremos 608 km. Desde o início da expedição já percorremos 10.151 km com o Clio, 772 km em veículos de terceiros, 9 km de trem, 2 km de tuc-tuc, 4 horas de barco e 19 km a pé.

Trilhas de GPS deste trecho:
http://www.openstreetmap.org/user/jairo58/traces/1384776 
http://www.openstreetmap.org/user/jairo58/traces/1384777 

Imagens dos mapas com os trajetos percorridos neste trecho da viagem:

Bonito a Naviraí
Navirái a Marechal Cândido Rondon

Até mais