terça-feira, 22 de janeiro de 2013

PUNO A CUSCO

Olá Pessoal

Acordamos cedo e logo depois do café tomamos um taxi em direção ao porto de Puno.

Depois de várias negociações, contratamos uma barca para ir até as Islas Flotantes de Uros. 
Depois de 12 anos estávamos voltando ao local. A caótica ocupação das ilhas ao longo deste período nos surpreendeu negativamente. 
De meia duzia de palhoças, Uros tinha se transformado numa vila com 2.200 habitantes em mais de 75 ilhas flutuantes.

construção típica de totora com placa informativa na ilha principal

Até restaurante e hotel já existe nas ilhas. 
Outra coisa que nos chamou a atenção foi a ampliação do conceito comercial de como o turismo é operado nas ilhas. 

Em alguns momentos chegou a ser constrangedor a imposição da venda de produtos ou a constante solicitação de ajuda para a manutenção da comunidade.


Congestionamento de barcos de totora na ilha principal de Uros
Mas na essência este recanto do lago Titicaca continua o mesmo. 

Postagem das fotos  das Islas Flotantes no link: http://digiphotus.blogspot.com.br/2013/04/islas-flotantes-de-los-uros.html


Depois do passeio até Uros, só faltava andar de tuc-tuc. Na volta ao hotel, não resistimos e nos divertimos andando nesta invenção indiana.

No hotel tentamos fazer reserva para hospedagem em Cusco.
A preocupação tinha fundamento. Afinal íamos  chegar na noite do reveillon na antiga capital do império inca.

Depois da confirmação das reservas, saimos de Puno as 12:00 horas de 31/12/12, com destino a Cusco.

Tomamos a rodovia 3S até o trevo de acesso a Silllustani.

Por recomendação do frentista de Juliaca, fomos conhecer Sillustani e as chulpas da época do reino Colla, civilização pré-incaica.

Fotos de Sillustani no link: http://digiphotus.blogspot.com.br/2013/11/sillustani.html

As chulpas são monumentos utilizados como túmulos pelas famílias nobres desta civilização pré-incaica.


Galeiros da estrada numa das chulpas de Sillustani
Mas o que nos chamou atenção foram as construções pré-incaicas das casas de pedra da pequena Atuncolla, antiga capital do reino Colla, principal reino da civilização Aimará.

Os aimarás formavam uma civilização inimiga dos incas, sendo dominados pelos incas no século XV. Os vestígios desta civilização podem ser encontrados na região do Titicaca e estão presentes em Sillustani, Atuncolla e Tihuanaco.

Até hoje a richa entre aimarás(bolivianos) e quetchuas(peruanos) é muito grande.

Na saída de AtunColla fomos atingidos por uma trovoada e uma saraivada de granizo. 
No trevo com a rodovia 3S seguimos na direção de Juliaca.

A passagem por Juliaca foi tumultuada. 
O trânsito pesado desta cidade com sua infinidade de tuc-tucs e a peculiar forma da população enfrentar este caótico trânsito são dignos de registro.
Lá impera a lei de quem chega primeiro tem a vez nos cruzamentos. 
Se tu deres a vez, não vais sair do lugar!

Trânsito caótico de Juliaca

Depois desta passagem, passamos por duas blitz da polícia na saída da cidade.  
Era nítida a vontade de ferrar os turistas brasileiros, mas graças as informações que tínhamos coletado antes da viagem, estávamos totalmente legalizados e saimos incólumes do assédio.

 Seguimos na rodovia 3S até Cusco. A passagem por "Abra la Raya"  com 4.338 m.a.n.m., ponto culminante deste trecho também foi registrada.

Em Cusco era visível o agito das comemorações de final de ano.
Mas uma surpresa nos aguardava. No hotel não encontraram nossas reservas.

Ao apresentarmos nossos comprovantes o recepcionista nos acomodou num canto do segundo andar. 
Naquela situação e considerando a lotação dos hotéis com o revellion, só nos restava aceitar.

Saimos para jantar e acompanhar as comemorações de final de ano. A Plaza de Armas concentra as comemorações e estava lotada. 


Revellion em Cusco

A meia noite, na tradição local, os turistas dão voltas ao redor da praça para comemorar.
Com a aglomeração aumentando, logo voltamos para o hotel. 

No retorno ao hotel tivemos mais uma surpresa, desta vez positiva, o recepcionista do Cisnes de Marsano havia conseguido acomodações adequadas, nos transferindo para o andar térreo.

Neste trecho percorremos 418 km. Desde o início da Expedição já percorremos 5.217 km em carro próprio e 312 km em veículos de terceiros, 2 km de tuc-tuc e 1 hora de barco.

Trilhas de GPS deste trecho da viagem:
http://www.openstreetmap.org/user/jairo58/traces/1377734
http://www.openstreetmap.org/user/jairo58/traces/1377783 
http://www.openstreetmap.org/user/jairo58/traces/1377786 

Imagem do mapa com o trajeto percorrido neste trecho da viagem:


Puno a Cusco
Até mais 

Equipe DigiPhotus

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