Saímos as 8:30 horas de 17/03/14 do hotel em Comandante Piedrabuena a procura da loja de pneus.
Na verdade era uma borracharia bem instalada que vendia pneus novos. Por sorte eles tinham em estoque o Firestone F590, mesmo modelo dos pneus do Clio, que não é mais comercializado no Brasil.
Então foi sacar o pneu reserva que era zero e fazer par com o novo adquirido. O pneu defeituoso foi jogado fora e o outro pneu traseiro usado ficou para estepe.
Feito isto seguimos até a Isla Pavon, localizada no Rio Santa Cruz. Depois das fotos seguimos viagem pela RN3 na direção de Comodoro Rivadavia.
Neste trecho se avista muitas emas e guanacos.
Entramos em Puerto San Julian para conhecer e almoçar.
Logo na entrada da cidade há um restaurante com placa de "Comidas Caseras", cujo cardápio não nos agradou.
Na segunda opção o local era agradável, porém fomos mal atendidos. Para culminar ao sermos servidos percebemos que o acompanhamento era diferente do que constava no cardápio. Para compensar a carne estava ótima.
Aqui passamos por um sufoco logo depois do almoço.
Saímos da avenida principal e numa lateral logo achamos um local para estacionar depois de uma entrada para garagem. Ideal para quem estava sem marcha ré, pois era uma subida.
Descemos do carro e fomos até a orla perto do Hotel Costanera onde fica a Plazoleta Heroes de Malvinas. O que chama atenção é o caça da Força Aérea Argentina, remanescente da Guerra das Malvinas, içado como monumento.
Caça na plazoleta de Puerto San Julian |
Depois disso, manobramos o carro e retornamos para a avenida, então percebemos que do outro lado havia uma igreja que merecia ser fotografada. Mal estacionamos e um carro da polícia local fechou a nossa frente em 45º. Num instante pensamos o que iríamos fazer para sair sem ré.
Então os policiais saíram da viatura e disseram que fizemos uma convergência não permitida, pois saímos da lateral na contra-mão. No desespero de andar sem marcha ré e pelo fato de termos só entrado e logo em seguida dado a volta não percebemos que a lateral era de mão única.
Ainda bem que os policiais deram um desconto por sermos brasileiros e para nosso alívio logo foram embora. Imagina se eles ficassem estacionados no local. Ou a gente teria que dormir na cidade ou teria o carro apreendido por estar circulando sem marcha ré.
Depois deste episódio nossa agonia aumentou e a partir daí evitaríamos todas as passagens urbanas mais complicadas.
Seguimos para a RN3, onde tomamos a direção de Comodoro Rivadávia.
Nosso retorno pelo litoral objetivava passar pelas loberias.
Um pouco antes de Caleta Olivia tivemos uma grande surpresa. Ao nos aproximarmos do litoral notamos algo diferente na praia.
Era uma colônia de lobos marinhos, aparentemente recém instalada, pois não havia qualquer sinalização ou proteção para os curiosos.
Então aproveitamos a rara oportunidade de circular livremente entre os lobos, com um olho na câmera e outro nos lobos. Outra curiosidade desta região é que a faixa litorânea é recoberta por seixo rolado, produzindo um som muito característico no contato com as enormes ondas locais.
Entre os lobos marinhos de Caleta Olivia |
Fotos da Loberia de Caleta Olivia no link: http://digiphotus.com/2015/10/04/loberia-de-caleta-olivia/
Chegamos em Comodoro Rivadavia ao anoitecer.
Completamos o tanque com 29,64 litros de gasolina num YPF de Comodoro Rivadavia, tendo percorrido 567 km desde o abastecimento no YPF de Piedrabuena, perfazendo uma média de 19,13 km/l.
A RN3 passa dentro da cidade e nós chegamos bem na hora do rush. Depois de muito sufoco conseguimos encontrar hotel já na saída.
Neste trecho percorremos 575 km. Desde o início da Expedição já percorremos 6735 km, sendo 6661 km com o Clio ( 644 km em estrada de chão) e 74 km em balsa.
Trilha de GPS deste trecho:
https://www.openstreetmap.org/user/jairo58/traces/1687634
Mapa da rota traçada no OSRM:
Até mais
Equipe DigiPhotus
Nenhum comentário:
Postar um comentário