Saímos as 8:05 horas de 19/03/14 do hotel em San Antonio Oeste na direção do balneário Las Grutas.
O balneário está localizado 16 km ao sul de San Antonio Oeste por rodovia asfaltada.
Para quem circula pela RN3 este é um excelente passeio alternativo. As formações rochosas destas grutas nos contrafortes do Oceano Atlântico compõem um cenário digno de registro.
Balneário Las Grutas em San Antonio Oeste |
Depois das fotos seguimos viagem pela RN3 na direção de Viedma.
Fotos de Las Grutas no link: http://digiphotus.com/2015/10/09/las-grutas/
A Patagônia termina nas proximidades do vale do rio Negro e a paisagem muda radicalmente. O deserto dá lugar a um vale verdejante cultivado com grãos e frutíferas.
Depois de vários dias sem poder degustar frutas, não perdemos a oportunidade de parar numa banca e provar as delícias da região.
Uvas, pêssegos e peras direto do produtor. As frutas argentinas de clima temperado realmente são insuperáveis.
Desde o início da preparação Viedma fazia parte do roteiro da Expedição por ser a cidade onde morava Cristina Moritz, amiga da chefe de nossa equipe. Aproveitamos a parada na banca para ajustar o GPS para o endereço de nossa amiga.
Seguimos pela RP1 na direção do balneário El Condor, que fica na foz do Rio Negro. Nossa amiga morava numa chácara desta rodovia. Infelizmente nos confundimos com o número da casa e nos perdemos.
Finalmente, depois de muito tempo procurando, reencontramos nossa amiga a quem não víamos desde a formatura, há mais de 30 anos.
Foi ótimo nos reencontrarmos, colocarmos os papos em dia.
Depois de conhecermos o recanto de nossa amiga, saboreamos um farto almoço regado a um bom vinho argentino oferecido pela Cristina e seu marido Ezequiel.
Depois de renovarmos promessas de novos encontros, desta vez no Brasil, seguimos viagem na direção de Carmen de Patagones.
Infelizmente por uma dessas coincidências da vida, nossa amiga Cristina Moritz nos deixou inesperadamente, durante o feriadão de Páscoa, alguns dias depois de nosso reencontro.
Ainda chocados com sua falta, deixamos aqui nossa homenagem a saudosa amiga Cristina Moritz:
"No llores al pie de mi tumba
porque yo no estoy allí,
dirige tu mirada al cielo
y en él me encontrarás.
Soy la nube, la gota de lluvia,
así como el sol y las estrellas
de este infinito firmamento,
el canto del mar
y la luz en tus momentos
de densa oscuridad.
¿Acaso no me ves?
Mira bien…
Sob a sombra na brisa do Rio Negro |
Porque estoy en el vuelo
y dulce trino de las aves.
Te abrazo con la brisa…
Piénsame mientras lo hago
y así me sentirás."
Na passagem por Viedma, completamos o tanque com 29,13 litros de gasolina no YPF ACA, tendo percorrido 519 km desde o abastecimento no BR de Puerto Madryn, perfazendo uma média de 17,82 km/l.
Depois da travessia do rio Negro a paisagem muda radicalmente ao entrarmos na Província de Buenos Aires, grande produtora agrícola da argentina. Além das plantações de soja, as montanhas de cebolas ganham destaque na paisagem.
Seguimos então pela RN3 na direção de Bahia Blanca. Aqui a paisagem ganha a monotonia das regiões de monocultura, quebrada eventualmente por alguns charcos e bandos de papagaios.
Belo por do sol perto de Bahia Blanca |
Como não conseguimos boas opções de hospedagem próximo a rodovia, seguimos adiante na direção de Punta Alta, onde nos hospedamos.
Neste trecho percorremos 549 km. Desde o início da Expedição já percorremos 7997 km, sendo 7923 km com o Clio ( 644 km em estrada de chão) e 74 km em balsa.
Trilhas de GPS deste trecho:
https://www.openstreetmap.org/user/jairo58/traces/1687637
https://www.openstreetmap.org/user/jairo58/traces/1687638
Mapa do roteiro traçado no OSRM:
Até mais
Equipe DigiPhotus
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